CATALUNHA EM BUSCA DA INDEPENDÊNCIA (3ª parte)
Deixa un comentariTaíza Brito
Veja aqui o link (pago) ou baixe o arquivo pdf da página impressa no anexo a este post (Matéria JC completa).
Ancorado na manifestação popular de 11 de setembro de 2012, o presidente Artur Mas chamou os catalães às urnas. O Parlamento catalão eleito em janeiro de 2013 aprovou, com 2/3 dos deputados, uma declaração de soberania que define o povo da Catalunha como “sujeito jurídico e político soberano”. A declaração foi lavrada para abonar o caminho do chamado “direito a decidir”, com o objetivo final de organizar a consulta para que os catalães digam se querem se separar da Espanha.
Esta declaração de soberania foi considerada sem efeitos jurídicos pelo Tribunal Constitucional, após recurso do governo de Madri. Mas o governo da Catalunha não tirou o documento do seu site na internet, em mais um gesto desafiador. Dois meses depois, com vistas a dar legitimidade ao processo, o Parlamento catalão aprovou, de novo por maioria, uma resolução na qual se obriga a “iniciar um diálogo” com o Estado para realizar a consulta popular.