23 de març de 2010
4 comentaris

Os outros galegos

Para além da Galiza e regiões limítrofes das províncias de Oviedo, Leão e Samora, existem no Estado Espanhol cinco territórios em que ainda se fala português. Estes enclaves lusófonos são: Calabor (Samora), Almedilha (Salamanca), Xalma (Cáceres), a franja ocidental de Alcântara (Cáceres e Badajoz) e Olivença (Badajoz).

Calabor é uma localidade samorana, pertencente ao concelho de Pedralba de la Pradería, que não tem qualquer contato territorial com a Galiza. O concelho de Almedilha situa-se ao sul da província de Salamanca. O Xalma, também chamado dos Três Lugares ou de Vale do Rio Elhas, fica no norte da província de Cáceres e abrange os concelhos de Valverde, S. Martinho de Trevelho e Elhas. A franja ocidental da região de Alcântara estende-se polo sul da província de Cáceres, concelhos de Ferreira de Alcântara, Casalinho e Valença de Alcântara, e o norte da província de Badajoz, concelho da Codosseira. Olivença, próxima à cidade de Badajoz,  foi dividida, após a sua ocupação no século XIX, em dous concelhos Olivença e Talega. Em Talega já não existem falantes espontâneos, os últimos morreram há menos de vinte anos, mas ainda moram neste concelho lusófonos procedentes de outras vilas oliventinas. No concelho da Bouça, no norte da província de Salamanca, também se falou português até princípios do século XX.

O fato de estes territórios arraianos ficarem do lado espanhol da fronteira provocou a enorme parecença verificada entre os seus dialetos e as atuais falas galegas. O comum superestrato castelhano estará sem dúvida por detrás deste fenómeno linguístico. São os outros “galegos”.

No documentário “Entre Línguas”, recentemente editado, lusófonos destes cinco enclaves refletem a respeito das suas falas e da sua proximidade linguística com Portugal e a Galiza.

 

  1. Ehem ehem… Fa molt de temps que la “província de Oviedo” no es diu així, ni tan sols oficialment. Em sembla que tots nosaltres sabem que el nom correcte és Astúries (o, en d’altres llengües, Asturies, Astúrias, Asturias…). No és, però, la primera vegada que veig alguns nacionalistes gallecs escriure amb deliberat menyspreu i indissimulada delectació xovinista allò de “província de Oviedo”, en la pitjor tradició borbònica i espanyolista.
    No cal que us digui que aquesta actitud em sembla deplorable.

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