A coordenadora nacional das Equipas de Normalização e Dinamização Linguística, Olga Iglesias, e os quatro coordenadores provinciais, Mercedes Queixas, Carlos Vázquez, Paulino Peña e Iago Castro, demitiram-se dos seus postos dous anos antes de ter finalizado o seu período nos respetivos cargos. Estas demissões enquadram-se no contexto desgaleguizador gerado polo novo “Decreto 79/2010, de 20 de maio, para o plurilinguismo no ensino não universitário da Galiza” (sic).
Valentina Formoso, presidenta da Coordenadora Galega das Equipas de Normalização e Dinamização Linguística solidarizou-se com os cinco demissionários e expressou o seu reconhecimento ao lavor desenvolvido por estes e estas profissionais, enquanto denunciava que “desde a Secretaria Geral de Política Linguística se está a legislar contra o trabalho que vieram desenvolvendo estes anos e contra a nossa língua”.
CIG-Ensino, o sindicato maioritário no ensino, também se solidarizou publicamente com os cinco coordenadores, pedindo, por sua vez, a demissão do secretário-geral de Política Linguística, Anxo Lorenzo, pola sua posição “anti-galega”.
Dias antes destas demissões, a Conselharia de Educação proibia a oferta aulas de “imersão linguística”, no próximo ano letivo, em infantários urbanos. Quarenta e duas escolas ficavam fora deste programa educativo, vinte e três escolas públicas e dezanove escolas privadas (“concertadas”). Aliás, com total desrespeito pola opinião das famílias que queriam educar os filhos na língua própria da Galiza. Lembremos que a participação neste projeto educativo fazia-se por petição dos pais e que a procura de vagas sempre superou a oferta. A Conselharia justificou a medida alegando que incumpria o “Decreto 79/2010”…
Ou como, sem pausa, nem trégua o Governo Feijóo continua a aplicar as políticas linguísticas emanadas de Génova, a sede madrilena do Partido Popular.
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