28 de setembre de 2009
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O Governo ‘vilingue’

“Ahora se puede decir que vivimos en un país libre,

en el que se puede hablar gallego o castellano”

Rafael Louzán,

presidente da Deputação e do PP de Ponte Vedra.

 

Galícia tem problemas mais graves que o idioma”

Xosé Ramón Barreiro,

Presidente da Real Academia Galega.

Os piores presságios corfirmaram-se, a tomada do poder polo setor mais nacionalista (espanhol, claro) do PPdeG está a consolidar uma ampla ofensiva contra o nosso idioma. Longe ficaram já os tempos do fraguismo-cuinhista, em que o galego (da Galiza, claro) morria entre narcotizantes subsídios e sedantes declarações de auto-identificação galeguista. Estes prometem-nos uma dura agonia…


O galego passou a ser, nas palavras do presidente Alberto Núñez Feijóo, uma “língua cordial” que a maior parte dos/as conselheiros/as e cargos públicos do novo governo não falam nem em declarações à TVG, onde os mais “púdicos” optam por se exprimirem em castelhano e os mais “liberais” por balbuciar um “espanhol com ares regionais” (por incrível que pareça e apesar dos precedentes, difíceis de superar!, de LaXe e TouriÑo, a qualidade linguística dos nossos governantes continua ainda a piorar!).

As Galescolas, rede pública de creches (supostamente) normalizadoras criadas pola vicepresidência nacionalista do anterior Governo, foram substituídas polas Galliescuelas, alcunhadas assim polo seu logótipo, uma galinha azul arremedo da gaivota popular.

Desterrado na Santa Sé Paco Vázquez, o defensor do “socialismo nacional espanhol” (a ordem dos fatores não altera o produto), surge agora um novo paladino em defesa do topónimo La CoruÑa, o popular Carlos Negreira… E Feijóo convida os seus a levar a co-oficialidade de La CoruÑa no programa eleitoral para as autárquicas de 2010.

Pola sua parte, Conde Roa, líder do PP compostelano, lança ameaças de encerramento contra o C.S. O Pichel, entidade de referência do movimento normalizador, caso chegue à presidência da Câmara Municipal.

Mas nem todas são péssimas novas para a nossa língua. O conselheiro de má-Educação, enredado com os inquéritos aos pais, não teve tempo para elaborar um novo decreto de Normalização Linguística no Ensino que derrogasse o anterior, para desespero dos mais ultra-galegofóbicos, que verão, mais um ano, os seus filhos condenados a um inevitável fracasso escolar (El Mundo dixit). E o caudilho, Francisco Franco, perdeu a condição de académico da Real Academia Galega (imaginamos que a expulsão do “saudoso ente” seria mediante um exorcismo). E a melhor… o ex-conselheiro de Cultura e, dizem que, escritor, Alfredo Conde, deixa de escrever em galego (ou algo parecido) para desgraça da língua de Cervantes. Este é um vira-casacos que as cheira todas…

Mais informações em http://www.seioque.com

João Aveledo

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