A Real Academia Galega (RAG) voltou a surpreender o povo galego ao dedicar o Dia das Letras de 2014 a José Maria Dias Castro (Xosé María Díaz Castro em oficial e José María Díaz Castro oficialmente). Um ex-seminarista poliglota (dizem que sabia catorze idiomas) nascido nos Vilares de Parga (Guitiriz) em 1914 e emigrado para Madrid em 48, onde exerceu a docência e morou a maior parte da sua vida.
No ato de proclamação do homenageado, o presidente da RAG, Alonso Montero, lembrou que mesmo que fosse autor de um único livro, Nimbos (1961), isto não devia impedir celebrar a sua importância, comparando a brevidade da sua obra com a de S. Juan de la Cruz.
Em Guitiriz, o padre Alfonso Blanco, presidente da A. C. Xermolos, lembrava emocionado como em 76, quando chegou destinado à vila, ao perguntar por ele, os vizinhos pensavam que já tinha morto em Madrid… não era verdade, ainda estava vivo, regressava à sua aldeia nas férias e até chegou a colaborar com Xermolos. Dias Castro morreu em Lugo em 89.
Mais um ano, os eternos candidatos Carvalho Calero e Filgueira Valverde continuam vetados, um por lusista e o outro, apesar de antilusista, por franquista. No comment.
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