Semente vai ser o primeiro centro educativo que praticará a imersão línguística na Galiza. Para além do monolinguismo, na Semente optam também polo reintegracionismo, visando o galego como língua internacional.
Semente começa como escola infantil (de 3 a 6 anos) de manhã e ludoteca de tarde, mas tem em perspectiva chegar a abranger todas as faixas etárias da educação primária. A ideia de criar este infantário surgiu no seio da Gentalha do Pichel e contou com o apoio de muitas pessoas, nomeadamente pais e mães ligados à associação Agarimar.
A escola situa-se no bairro compostelano da Vista Alegre e dispõe de um local amplo, luminoso e com muitos metros quadrados de pátio e horta.
Semente pretende ser uma escola alternativa em que educadores e educadoras respeitem os ritmos e necessidades de cada pequeno. Uma escola onde o espaço esteja estruturado por recantos e o jogo seja a ferramenta principal do processo de ensino-aprendizagem. Uma escola laica, feminista, intercultural e galega.
Semente inaugurar-se-á oficialmente em novembro, mas já no passado dia 16 de setembro viveu uma intensa jornada de portas abertas.
Semente segue a linha de outros projetos educativos europeus como as ikastolas bascas, as escolas Diwan bretãs ou as Calandretas ocitanas. Uma via historicamente rejeitada polo nacionalismo galego maioritário que apostou, desde a década de sessenta, por galeguizar o ensino público frente à iniciativa privada. Os resultados estão à vista.
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“… que improta que nos maten si deixamos semente de vencer”. Això ho deia Amancio Prada allà per l’any 73 al seu disc Vida e Morte. Llarga vida a Semente, llarga vida a la Gentalha do Pichel. Erga Galiza ceive.