24 de novembre de 2011
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30º aniversário da AGAL

No dia 5 de novembro a Associaçom Galega da Língua (AGAL) realizou um ato institucional no Museu do Povo para comemorar os seus trinta anos de vida. No evento estiveram representados partidos políticos (BNG, NÓS-UP, Partido dos Trabalhadores do Brasil e Partido da Terra), sindicatos (CIG e CNT), centros sociais e diferentes entidades e instituições como A Mesa, o Instituto Cultural Brasil-Galiza, o projeto jornalístico Sermos Galiza e a Academia Galega da Língua Portuguesa, entre outras.

O ato foi apresentado pola jornalista Comba Campoi, que assinalou que «trinta anos é relativamente pouco na vida de uma pessoa, mas é um longo percurso na vida de uma associação». A seguir a escritora Raquel Miragaia debruçou-se sobre a história do reintegracionismo. Após Miragaia falaram Xavier Alcalá, primeiro presidente da AGAL, Carlos Garrido, presidente da Comissom Linguística, Charo Fernandes Velho, uma das fundadoras dos grupos de base, Carlos Quiroga, ex-diretor da revista Agália e Roberto Samartim, o seu atual diretor, Bernardo Penabade, terceiro presidente da AGAL, Vítor M. Lourenço, coordenador da área informática, e Miguel R. Penas, diretor da Através|Editora.

Estas intervenções deram passo à música da cantora angolana Aline Frazão, sócia também da AGAL. Após a atuação projetou-se um vídeo-resumo da segunda edição da aPorto, os cursos de português no Porto promovidos pola AGAL e a A.C. Andaime.

Já nos últimos minutos, tomou a palavra Eugénio Outeiro, membro do Conselho, para explicar os principais projetos da associação, da loja virtual Imperdível aos OPS (O Português Simples). Encerrou o ato Valentim Rodrigues Fagim, presidente da AGAL, que esboçou as linhas táticas que guiam a atual direção. Assim valorizou a pluralidade ideológica do reintegracionismo, apostou numa maior profissionalização da AGAL, combinada com o voluntarismo militante, e assinalou a importância do Brasil: «ligar o Brasil ao galego, ao português da Galiza, será o grande desafio a curto prazo do reintegracionismo e das entidades que promovem a nossa língua». Em definitivo, segundo Fagim, um novo rumo que tem demonstrado que «se em lugar de lamentos, debates intermináveis e exaltações do ego, apostamos por fazer, a nossa vida é mais rica e a saúde social da nossa língua é melhor».

Já fora do Museu do Povo, num conhecido restaurante compostelano, realizou-se uma homenagem a dous protagonistas da história do reintegracionismo, os professores Martinho Montero Santalha, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa, e Isaac Alonso Estraviz.

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