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Blog da Taíza Brito e do Gerard Sauret

Mas: “Catalunha quer viver em paz e ser um país normal”

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ARA.CAT

Publicado originalmente em catalão em 18/01/2014

O Presidente da Generalitat, diante quadros e militantes de CDC, garante que seria “muito grave” que alguém procurasse “obstaculizar” o processo soberanista

O Presidente da Generalitat, Artur Mas, defendeu este sábado de manhã, diante do Conselho Nacional ampliado de CDC, que Catalunha “quer nadar a favor da correnteza pela primeira vez na sua história.” “Queremos ser um país normal, nós queremos viver em paz”, defendeu Mas, que reclamou da comparação que se faz em “determinados setores” do processo catalão com regimes ditatoriais como o fascismo e o nazismo. “É de uma falsidade rotunda e de um cinismo profundo”, argumentou o presidente.

“Seria muito grave que alguém procurasse obstaculizar o processo soberanista”, disse o presidente, que argumentou que a Catalunha “não é propriedade de ninguém.” “Queremos nos governar a nós mesmos”, insistiu, antes de acrescentar que os catalães “são aliados de todo o mundo”.

O líder do CiU considerou que o tronco central do catalanismo deslocou-se para o soberanismo e fez uma chamada para “testar” o caminho de ter os mesmos instrumentos que os demais estados europeus. Mas queixou-se da “humilhação” que, na sua opinião, leva a cabo a administração do Estado com relação à Generalitat da Catalunha com a distribuição dos déficits públicos e com o déficit fiscal.

Mas comparou a situação política com um jogo de futebol. “Se observarmos a câmera lenta, pode se ver o não rotundo ao Estatuto da Catalunha, o recurso contra ele no Tribunal Constitucional, o não rotundo ao pacto fiscal. E agora  vemos o não rotundo à vontade democrática da maioria do povo  catalão”, disse. “Pode-se dialogar com o partido do “não a tudo”? Esperamos resposta “, apontou.

Mas foi saudado com gritos a favor da independência, enquanto era projetada por trás dele, antes que subisse ao púlpito, uma imagem da campanha ‘O que eu ganho com o Estado próprio’, destinada a convencer os indecisos. O ato também fechou-se com gritos em favor do estado catalão.

Notícia de Ara.cat

Tradução: Gerard Sauret

Aquesta entrada s'ha publicat en Ara.Cat el 13 d'abril de 2014 per TaizaBrito

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