Da Catalunha para o Mundo

Blog da Taíza Brito e do Gerard Sauret

2014: Será tempo de atores externos ajudarem a conduzir o processo catalão?

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 22/01/2014

Os catalães encetaram um caminho que pode levar à independência da sua Nação em relação a Espanha. As razões que apresentam – históricas, culturais, económicas, sociais e políticas – para querer empreender esse caminho foram minuciosamente explicadas e são cada vez mais reconhecidas como válidas em muitos setores. A decisão de procurar uma alternativa ao presente posicionamento político foi tomada apenas depois de todas as propostas para ajudar a remodelar o Estado como uma verdadeira “nação de nações” ter enfrentado a rejeição, muitas vezes com a afronta acrescentada de um tratamento humilhante. E, ultimamente, com um endurecimento da posição do lado oposto e um pendor para políticas inflexíveis que trazem à memória um passado ditatorial que era suposto a Espanha ter já superado. Há quem pense que não agir agora significaria aceitar o papel subordinado conferido à Catalunha na organização da Espanha, tanto hoje como historicamente, e acabar por ceder ao projecto espanhol de completa assimilação.

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“Por que é que os catalães independentistas invejam a Escócia?”: a BBC percorre a Catalunha à procura de respostas

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Ara.Cat

Publicado originalmente em catalão em 19/01/2014

 

“Espanha não é o Reino Unido e a Catalunha não é Escócia”, destaca o jornalista da cadeia britânica Allan Little, sublinhando as posições de Madrid e Londres sobre a consulta e a diferença nas contribuições às arcas do estado

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Referendo sobre independência da Catalunha é “inconstitucional” e “não se vai realizar”, garante Rajoy

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Público

Publicado originalmente em 12/12/2013


Chefe do Governo espanhol reage à marcação de referendo para 9 de Novembro de 2014, depois de Artur Mas ter anunciado a data e a pergunta sobre a independência da Catalunha.

O referendo sobre a independência da Catalunha já tem data e pergunta. A 9 de Novembro de 2014 os catalães vão responder à questão: “Quer que a Catalunha seja um Estado?” O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo presidente da Generalitat, Artur Mas, depois de uma reunião com as outras formações políticas representadas no Parlamento catalão que apoiam a realização do referendo.

Em caso de resposta afirmativa à primeira pergunta, o referendo prevê uma outra que aborda directamente a independência: “Quer que a Catalunha seja um Estado independente?” (més…)
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9 de novembro de 2014: “Quer que a Catalunha se torne um estado? Em caso afirmativo, quer que este estado seja independente?”

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Ara.Cat

Publicado originalmente em catalão em 12/12/2013

O presidente da Catalunha Mas propõe aos partidos ERC, ICV i CUP uma consulta com uma pergunta em duas seções. A fórmula permite escolher entre três opções: ‘statu quo’, tercera via ou independência. A consulta quer ser convocada no dia 9 de novembro de 2014

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(Sem) Notícias da Catalunha

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 03/09/2013


Um relatório do progresso do caminho da Catalunha para a independência

Os relatos noticiosos vindos de Espanha nos meses mais recentes tenderam a focar os efeitos contínuos da crise – agravamento da dívida, aumento vertiginoso do desemprego e pouco ou nenhuns sinais de recuperação económica. Os cabeçalhos foram alimentados por sérios escândalos de corrupção envolvendo mais notoriamente a família real e os escalões superiores do partido no poder. Para rematar, até vemos presentemente o regresso da velha questão – Gibraltar – a que todos os governos espanhóis recorrem sempre que precisam que os súbditos desviem a atenção dos problemas e da incapacidade governamental para os resolver.

A situação política na Catalunha, pelo contrário, tem estado, na generalidade, ausente desses relatos. Há apenas um ano, todos os mais importantes meios de comunicação internacionais faziam eco do milhão e meio de pessoas a manifestarem-se em Barcelona, e muitos escreviam editorias sobre a aparentemente imparável instância catalã para a independência – de que pouco se ouviu desde então. Podia haver a tentação de concluir que o ímpeto se perdeu e que, depois desse inicial impulso de entusiasmo, o sonho de liberdade nacional simplesmente se desvaneceu.

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Delegada do Governo Rajoy homenageia espanhóis que combateram com os nazis”

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RTP Notícias. Publicado originalmente em 02/05/2013

Llanos de Luna, a delegada do Governo espanhol na Catalunha, participou numa cerimónia de homenagem à “Divisão Azul”, a unidade espanhola que participou na invasão da União Soviética, sob as ordens do Estado-Maior alemão. Vários partidos catalães já exigiram que Rajoy demita imediatamente a sua delegada.
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Um futuro fora de Espanha para os catalães

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 02/05/2013

Tornou-se um tema recorrente para os políticos e fazedores de opinião espanhóis advertir os catalães sobre os males que lhes adviriam se a sua Nação seguisse o caminho da independência. Alegam que isso significaria isolarem-se não apenas de Espanha como também da Europa e do mundo. E mergulhá-los-ia num atoleiro económico de profundidade insondável e duração indefinida – todo o comércio com Espanha terminaria, o novo país seria expulso da União Europeia e impedido de usar o euro, as empresas catalãs seriam excluídas dos mercados de crédito causando a falência de muitas, os trabalhadores seriam despedidos aos milhares, a administração bloquearia, os pensionistas deixariam de receber os seus cheques e os serviços públicos essenciais extinguir-se-iam por falta de fundos.

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Espanha Doente

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 19/03/2013

O mal-estar espanhol pode ser mais profundo do que o buraco económico

No início deste mês, as mais altas autoridades judiciais de Espanha forçaram a demissão do Procurador da Catalunha. Não é um representante eleito, é um funcionário público nomeado pela Capital, e o posto é tradicionalmente dado a um não-catalão. O último titular foi sumariamente destituído apenas horas depois de comentar numa entrevista a uma agência de notícias que “deve ser dada ao povo a oportunidade de expressar os seus desejos”. Parece bastante inócuo, só que a declaração foi feita no contexto do direito dos catalães a decidirem sobre o seu futuro político. Talvez por isso ele imediatamente o moderou, acrescentando que queria dizer “em geral, qualquer povo”, e apenas depois de ter clarificado que em Espanha não há “um contexto legal que permita um referendo sobre independência”. Tudo aparentemente honesto e franco. Mas, no entanto, a mera implicação de que talvez se pudesse encontrar uma maneira de os catalães terem algo a dizer sobre a matéria, transformou o que era essencialmente uma trivialidade numa proclamação inflamatória, causando a caída em desgraça do Procurador. Tanto pior para a independência do sistema judiciário – para já não falar da liberdade de expressão.

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Delinear um plano para a Catalunha

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 22/01/2013

Um novo governo regional foi agora constituído na Catalunha. Como muitas outras administrações da Europa atual, terá dificuldade em providenciar um nível adequado de serviços aos seus cidadãos e ao mesmo tempo esforçar-se por ajudar uma economia destroçada a restabelecer-se. E com uma dificuldade acrescida: ter de lidar com um governo espanhol que não facilitará nenhuma destas tarefas. Não importa que a Catalunha seja uma sociedade produtiva e uma contribuinte vital para as finanças do estado. O governo central detém o controlo sobre os dinheiros públicos e distribui ou retém fundos principalmente como um modo de promover a sua agenda política. E cada mensagem vinda de Madrid demonstra que planeia utilizar amplamente este predomínio para refrear a liberdade de ação dos catalães, combinando o estrangulamento financeiro com ataques incessantes à sua língua e cultura, incluindo o sistema educativo, num esforço para apagar todos os sinais da sua personalidade coletiva.

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Nacionalistas e independentistas firmam acordo na Catalunha

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Folha de São Paulo

Publicado originalmente em 19/12/2012


O presidente da região espanhola da Catalunha, Artur Mas, do partido nacionalista CiU, entrou em acordo com a oposição independente do ERC para convocar um referendo de autodeterminação em 2014, informaram ambos os partidos.

O acordo contém uma cláusula que permite adiar o referendo de mútuo acordo por causas justificadas.
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O que é que as eleições na Catalunha realmente significam

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Do Coletivo Emma (Col·lectiu Emma). Publicado originalmente em 14/11/2012

As razões subjacentes às eleições de 25 de Novembro e o seu significado para a Catalunha e não só
 
Os catalães são chamados às urnas em 25 de Novembro para eleger um Governo Regional, mas estas eleições não são apenas um evento local. Muito depende do seu resultado, e não apenas para a Catalunha. O que quer que os catalães decidam pode ter profundas consequências na futura configuração do Estado espanhol, ou mesmo na sua continuidade. E também poderá ter significativas ramificações no projeto europeu.

Os meios de comunicação internacionais têm seguido os acontecimentos na Catalunha com interesse crescente, especialmente desde a manifestação pró-independência do último 11 de Setembro. Nesse dia, milhão e meio de pessoas desfilaram em Barcelona numa demonstração de dignidade nacional e responsabilidade cívica – nem um único incidente foi registado, nem um único vidro foi partido – e o mundo subitamente ficou alertado para um conflito que não é caraterizado pela violência ou terrorismo, e sim impulsionado pela força tranquila duma velha nação.

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