JAUME SASTRE: 36 DIAS EM GREVE DE FOME EM DEFESA DA LÍNGUA CATALÃ
Deixa un comentariFoi o poeta português Fernando Pessoa quem disse: “minha patria é a língua portuguesa”. Esta afirmação pode ser estendida por qualquer defensor do nacionalismo lingüístico, seja qual for a sua língua, seja qual for a sua pátria: “Minha pátria é a minha língua”. Hoje, aproveitamos para replicar um post de Carlos Loures, do site A viagem dos argonautas, para lembrar que na Ilha de Malhorca um defensor da língua catalã, Jaume Sastre, está há 36 dias em greve de fome para exigir ao seu governante que sente para dialogar com os professores de ensino público. Estes defendem o ensino do catalão nas Ilhas Baleares e lutam contra medidas draconianas que tentam torpediar o modelo de ensino de imersão lingüística do catalão bem sucedido e que é aplicado nas últimas décadas.
Do site A VIAGEM DOS ARGONAUTAS
Publicado originalmente em 12/06/14
Nas Baleares assiste-se a uma mobilização do sector educativo contra a agressão que o presidente da região autonómica desferiu contra o ensino da língua catalã. O autarca do Partido Popular, impediu a imersão linguística na escola, impondo o castelhano como língua oficial. No próximo dia sábado, dia 14 de junho. haverá uma manifestação em Barcelona contra as repetidas agressões dos executivos do PP e do governo espanhol, também do PP, contra o modelo de imersão e contra o catalão. O PP, na sua fúria centralista e aculturante, ataca o calcanhar de Aquiles da identidade nacional, que é a língua e exerce esta prepotência em nome da “modernidade”. Como se a língua e a cultura ancestrais fossem desprezíveis velharias. È uma argumentação sem consistência, mas é imposta ao abrigo de um poder que lhes é concedido por uma maioria absoluta ganha com demagogias e com mentiras.